quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS 04 01 2018

NEBULOSA DA CHAMA É PARTE DO COMPLEXO DA CONSTELAÇÃO DE ÓRION

  Nebulosa da Chama
é iluminada por uma estrela com 20 vezes a massa do Sol

Uma nova imagem do telescópio WISE da NASA, mostra a Nebulosa da Chama iluminando uma caverna de poeira interestelar.

A "Nebulosa da Chama" é parte do complexo de Orion, uma área de formação de estrelas turbulenta localizada perto de astros e estrelas na constelação.

Em março de 2012, o WISE lançou seu catálogo do céu e atlas contendo imagens infravermelhas e dados em mais de meio bilhão de objetos, incluindo asteroides, estrelas e galáxias. Agora, a missão está oferecendo dados adicionais do seu segundo exame do céu.


"Se você é um astrônomo, estará em admirado em um céu quando se trata de dados de infravermelho," disse Edward (Ned) Wright da UCLA, o principal investigador da missão sábio. "Dados a partir do segundo exame do céu são úteis para estudar as estrelas que variam ou mover-se ao longo do tempo e para melhorar e verificação de dados do scan primeiro."

A nova visão da Nebulosa da Chama, onde cores são atribuídas aos diferentes canais de luz infravermelha, parece ser vela flamejante expulsão de nuvens de fumaça. Na verdade, as "wispy tendrils" na imagem são parte da maior formação estelar no complexo de Orion, uma nuvem de poeira enorme produzindo novas estrelas, na Nebulosa da Chama. A luz Ultravioleta intensa de uma estrela massiva no centro que é 20 vezes mais pesada que o nosso Sol, está fazendo com que a nuvem a brilhe na luz infravermelha. Esta estrela seria quase tão brilhante aos nossos olhos como três estrelas no Cinturão de Orion, mas a poeira faz a estrela aparecer 4 bilhões de vezes mais fraca do que realmente é.

Outras características nesta vista incluem a Nebulosa NGC 2023, visto como um círculo brilhante na metade inferior da imagem e a famosa Nebulosa Cabeça de Cavalo, que é difícil de ver, mas localizado à direita de um dos cumes mais baixos, verticais. O arco vermelho brilhante no canto inferior direito é um bow shock, onde o material na frente do sistema de estrelas múltiplas acelerando Sigma Orionis é acumulando.

NOSSA CASA CELESTIAL NA VIA LÁCTEA SE CHAMA LANIAKEA

Esta simulação de computador retrata o superaglomerado gigante, 
com a localização da Via Láctea mostrada como um ponto vermelho


Agora, um novo mapa cósmico criado por pesquisadores da Universidade do Havaí em Honolulu, o qual nos oferece um olhar sem precedentes sobre os limites dessa nossa casa celestial.

Os cientistas nomearam o grupo galáctico colossal de Superaglomerado de Laniakea, havaiano para “céu imensurável”.

“Vivemos em algo chamado de ‘teia cósmica’, onde galáxias estão conectadas em tentáculos separados por vazios gigantes”, disse o autor principal do estudo, Brent Tully, astrônomo da Universidade do Havaí.

As galáxias não se espalham aleatoriamente, agrupam-se em aglomerados, como o que a Terra se encontra, chamado de Grupo Local, que contém dezenas de galáxias.

Por sua vez, esses grupos são parte de superaglomerados maciços formados por centenas de galáxias, todos interligados em uma teia de filamentos nos quais as galáxias estão “amarradas” como pérolas em um colar. As estruturas colossais conhecidas como superaglomerados formam-se nas interseções desses filamentos.

O recém-descoberto superaglomerado de galáxias pode inclusive fazer parte de uma estrutura ainda maior, que não foi definida completamente.

As estruturas gigantes que compõem o universo muitas vezes têm limites pouco claros.

Para melhor definir essas composições, os astrônomos examinaram Cosmicflows-2, o maior catálogo de movimentos das galáxias, argumentando que cada galáxia pertence à estrutura cuja gravidade está fazendo com que ela flua em direção.

“Temos uma nova maneira de definir estruturas de grande escala a partir das velocidades das galáxias, em vez de apenas olhar para a sua distribuição no céu”, afirmou Tully.

O novo mapa 3D mostrou que a Via Láctea reside nos arredores de Laniakea, um superaglomerado com cerca de 520 milhões de anos-luz de largura, composto por cerca de 100.000 galáxias com uma massa total de aproximadamente 100 milhões de bilhões de vezes a do sol. Este superaglomerado também inclui o aglomerado de Virgem e de Norma-Hydra-Centaurus, também conhecido como o Grande Atrator.

Essas novas descobertas ajudam a esclarecer o papel do Grande Atrator, uma anomalia gravitacional que intriga os astrônomos há 30 anos.

Dentro do Superaglomerado de Laniakea, os movimentos das galáxias são direcionados para dentro, como a água fluindo em caminhos descendentes por um vale. O Grande Atrator atua como um vale gravitacional de fundo plano com uma esfera de atração que se estende ao superaglomerado.

O próximo passo é tentar descobrir se Laniakea pertence a uma estrutura maior. “Precisamos medir a um outro fator maior para explicar nosso movimento local. Podemos ter de criar outro nome para algo maior do qual somos parte”, sugeriu Tully.

Os cientistas detalharam suas descobertas na edição de 4 de setembro da revista Nature.

Space Hypecience

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

NRT SLIDES

TEORIA DO TEMPO INDICA QUE O PRESENTE E O FUTURO EXISTEM SIMULTANEAMENTE

 
Nova teoria controversa, tudo ao nosso redor está intricadamente planejado, e o destino de cada um já foi decidido. A nova teoria sugere que o tempo não passa e tudo é sempre presente. Na verdade, o tempo não é linear como pensamos, e tudo
ao nosso redor é sempre presente.

O pesquisador indica que o tempo deveria ser considerado com uma dimensão de espaço-tempo, como afirma a teoria da relatividade – assim ele não passa por nós, porque o espaço-tempo também não.  Ao invés disso, o tempo é parte de um grande tecido uniforme do Universo, e não algo que se move dentro dele.  De acordo com um cientista, tudo que aconteceu, e tudo que irá acontecer, está de fato ocorrendo no mesmo momento, pois o tempo está posicionado no espaço.

A nova teoria proposta pelo Dr. Bradford Skow, um professor de filosofia associado do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), indica que se fôssemos olhar para baixo no Universo, realmente observaríamos o tempo e eventos se espalhando em todas as direções.

Assim, o que isto realmente significa?  Bem, isto sugere que o tempo tal como o conhecemos é incorreto; em outras palavras, ele não é linear como pensamos. De fato, tudo ao nosso redor é sempre presente.

A nova teoria está detalhada no livro do Dr. Skow, “Objective Beginning”, onde ele escreve: quando você pergunta às pessoas, ‘diga-me sobre a passagem do tempo’, eles geralmente fazem uma metáfora. Eles dizem que o tempo flui como um rio, ou que nos movemos através do tempo como um navio navega no mar.

Eu não acreditaria nisso, a não ser que eu visse um bom argumento quanto a esse respeito.

No livro “Objective Beginning” Skow almeja convencer os leitores que as coisas não poderiam ser diferentes. E para fazer isso, ele despende muito de seu livro considerando as ideias que competem sobre o tempo – aquelas que presumem que o tempo passa ou move por nós de alguma forma. Ele diz: eu estava interessado em ver que tipo de visão do Universo você teria se tomasse estas metáforas sobre a passagem do tempo de forma muito, muito séria.

O Dr. Skow acredita no assim chamado ‘Universo bloco’ – uma teoria a qual declara que o passado, presente e futuro existem simultaneamente. Em outras palavras, isto significa que uma vez que um evento ocorreu, ele continua existindo em algum lugar do espaço-tempo.

A nova e controversa teoria é apoiada pela teoria da relatividade de Albert Einstein, a qual indica que o espaço e o tempo são de fato partes de uma estrutura quadridimensional intricada, onde tudo que ocorreu tem suas próprias coordenadas no espaço-tempo.

O Dr. Skow ainda detalha a teoria do Universo bloco diz que você está espalhado no tempo; algo como a forma com que você está espalhado no espaço. Não estamos localizados num tempo único.

Ele concorda que embora as coisas mudem e vemos o tempo como se ele estivesse passando, estamos numa ‘condição dispersa’ e que diferentes partes do tempo podem ser pontilhadas ao redor de um Universo infinito.
 
otimundo.com/
 

EFEITO OBSERVADOR FAZ ENERGIA FLUIR CONTRA A CORRENTE

É um fenômeno bem conhecido da física quântica, em que a mera observação pode alterar o esta do de uma partícula ou o resultado de uma medição. 

Se já parecia um tanto estranho, agora esse efeito mostrou-se ainda mais poderoso do que se imaginava.

Basta que o observador olhe para um fluxo de energia - um fluxo de partículas, como elétrons ou íons, por exemplo - para que essas partículas invertam sua direção, literalmente correndo "contra a corrente".

Robert Biele e seus colegas da Universidade do País Basco apressam-se em dizer que o fenômeno que eles acabam de demonstrar não contraria nenhuma lei conhecida da física.

"Isto não constitui uma violação de qualquer teorema fundamental da física, nem a energia é criada a partir do nada. O que acontece é que o fato de olhar, de inserir um observador no sistema, age como um obstáculo, como se você fechasse um cano em uma tubulação através da qual a água está fluindo. Obviamente, se a carga começar a se acumular, ela acaba indo na direção oposta. Em outras palavras, o observador induz o estado do sistema para um estado que transmite a corrente ou a energia em direções opostas," resumiu o professor Angel Rubio, coordenador da equipe.

Olhe e inverta a corrente

Nos objetos macroscópicos - como em uma corrente de água - o fato de que alguém observa a corrente não afeta o fluxo da água e, de acordo com as leis da termodinâmica clássica, esse fluxo ocorre da parte superior para a parte inferior do sistema.

O mesmo acontece com os fluxos de temperatura, onde a energia passa do corpo mais quente para o mais frio, ou em sistemas elétricos, onde uma carga flui em direção a outra de sinal oposto.

No entanto, nos chamados dispositivos quânticos - formados por partículas em escala atômica, onde o que impera são as leis da mecânica quântica - "o processo de observação, o assistir, altera o estado do sistema, e isso torna mais provável que a corrente seja posta para fluir em uma direção ou em outra," explicou Rubio, que acrescenta a ressalva de que seus cálculos mostram que existem áreas específicas no dispositivo em que o olhar do observador não é capaz de alterar a direção da corrente.


No dispositivo projetado, o conjunto de átomos à esquerda, mais quente, flui igualmente pelas duas vias centrais rumo ao lado direito, mais frio. Mas basta inserir o observador em uma via para que o fluxo que passa por ela seja revertido, indo do mais frio para o mais quente. [Imagem: Robert Biele et al. - 10.1038/s41535-017-0043-6]

Da teoria para a prática

As mudanças na direção da corrente podem ser feitas de forma controlada: dependendo de onde o observador é inserido - para onde ele olha -, o fluxo pode ser alterado de uma forma previsível.

Controlar o calor ou a corrente elétrica dessa maneira pode abrir as portas para várias estratégias para projetar componentes de transporte quântico de informações com controle de direcionalidade. Isso seria muito útil no campo da spintrônica, da fonônica (a eletrônica do calor), dos sensores, da geração termoelétrica de estado sólido e vários outros.


 
Mas essas aplicações práticas ainda estão muito distantes no futuro porque é difícil projetar um "olho observador" consistente em um sistema quântico: "Trabalhamos a partir de uma perspectiva teórica na qual propusemos um modelo simples, no qual a teoria pode ser facilmente verificada porque toda a energia e os fluxos de entropia são preservados. Realizar esse processo experimentalmente seria outra questão.


Embora o tipo de dispositivo que precisaria ser projetado exista, e fabricá-lo seria viável, hoje ainda não há possibilidade de fazer isso de maneira controlada," alertou Rubio.

Em vista dessa dificuldade, o grupo está explorando ideias similares que possam ser levadas mais facilmente para o campo prático, "outros mecanismos como uma alternativa aos observadores quânticos, que permitiriam obter efeitos semelhantes e que seriam mais realistas quando se trata de implementá-los experimentalmente," finalizou o pesquisador.

Bibliografia
Controlling heat and particle currents in nanodevices by quantum observation
Robert Biele, César A. Rodríguez-Rosario, Thomas Frauenheim, Angel Rubio
Nature Quantum Information
Vol.: 2, Article number: 38
DOI: 10.1038/s41535-017-0043-6


www.inovacaotecnologica.com.br 

NIKOLA TESLA DRONES PATENTE DE 118 ANOS ATRÁS


O engenheiro e físico Nikola Tesla foi um verdadeiro pioneiro e é considerado um dos inventores da modernidade.

Nascido no Império Austro-Húngaro, em 1856, ele previu, com mais de um século de antecedência, o aparecimento de robôs, helicópteros, telefones celulares e televisores, entre outros aparelhos. 


Mas isso não é tudo. De acordo com a descoberta do  tecnólogo americano Matthew Schroyer, que divulgou o achado em seu Twitter. Tesla patenteou, em 1898, uma invenção que lembra muito os nossos drones de hoje. A patente do cientista está arquivada sob o nome de “Método e aparelhos de controle para o mecanismo de navios ou veículos em movimento” e prevê a construção de transportes operados por ondas de radiação emitidas de um ponto distante. O documento com a patente de Tesla pode ser acessado aqui.


Assim como acontece com os drones atualmente, Tesla explicava que sua invenção poderia ser utilizada para oferecer serviços de mensagens e até mesmo realizar operações militares complexas. Segundo ele, sua invenção poderia "estabelecer comunicação com regiões inacessíveis e explorar suas condições, bem (ser usada) como para propósitos científicos, comerciais ou de engenharia". O cientista, porém, esclarece que "o grande valor da minha invenção é o uso que pode ter na guerra".

seuhistory.com/ 

JUIZ SÉRGIO MORO CÓDIGO TORAH JUDAÍSMO

PONTE DE GÁS QUENTE CONECTA AGLOMERADOS DE GALÁXIAS


O telescópio espacial Planck, da ESA (Agência Espacial Européia), tem como missão examinar a radiação cósmica de fundo, também chamada de “eco do Big Bang”. Esta radiação, na faixa do microondas, interage com nuvens quentes de hidrogênio, modificando a distribuição de energia no espectro de uma forma bastante particular, em um efeito chamado de efeito Sunyaev–Zel’dovich (SZ).

Este efeito tem sido usado para detectar aglomerados de galáxias, mas também serve para encontrar filamentos de gás quente entre os aglomerados de galáxias.

No universo primitivo, os filamentos de gás hidrogênio formavam uma densa teia que permeava todo o universo. Nos pontos em que estes filamentos eram mais densos, galáxias e aglomerados de galáxias se formaram.

A maior parte destes filamentos permanece invisível aos cientistas. No entanto, eles acreditavam que, entre aglomerados que estivessem interagindo, o filamento fosse denso e quente o suficiente para ser detectado.

Para encontrar estes filamentos, os cientistas usaram dados de raio-X do satélite XMM-Newton e do telescópio Planck, e descobriram que há uma ponte, ou um filamento de gás quente, conectando os aglomerados Abell 399 e Abell 401, cada um deles com centenas de galáxias.

Esta acabou sendo a primeira detecção de filamentos interaglomerados do Planck usando a técnica do efeito SZ. A combinação destes dados com observações em raio-X de outro satélite, o Rosat alemão, permitiu também deduzir que a temperatura da ponte é similar à temperatura do gás dentro dos dois aglomerados, na ordem dos 80 milhões de graus Celsius.

Por enquanto, ainda há a possibilidade que a ponte seja feita de gás dos próprios aglomerados junto com o hidrogênio primordial. Novas análises e a descoberta de possíveis novos filamentos irão ajudar a esclarecer este ponto.
ESA