quinta-feira, 10 de julho de 2014

INTERNET E REDES SOCIAIS PODEM ESTAR MUNDANDO NOSSOS CEREBROS


Segundo um novo estudo, os sites de redes sociais podem estar mudando o cérebro das pessoas, bem como sua vida social.

Varreduras do cérebro das pessoas mostram uma ligação direta entre o número de amigos no Facebook e o tamanho de certas partes de seu cérebro.

Os cientistas não sabem dizer se o uso de redes sociais é que aumenta a massa cinzenta, ou se as pessoas com certas estruturas cerebrais são apenas melhores em fazer amigos.

As regiões envolvidas no estudo têm um papel na interação social, memória e autismo.

Os pesquisadores contaram o número de amigos no Facebook que cada voluntário tinha, bem como avaliaram o tamanho de sua rede real de amigos.

Uma forte ligação foi encontrada entre o número de amigos no Facebook que uma pessoa tinha, e a quantidade de matéria cinzenta em certas partes de seu cérebro.

O estudo também mostrou que o número de amigos no Facebook refletia o número de amigos “verdadeiros” que alguém tinha.

“Encontramos algumas regiões do cérebro que parecem se ligar com o número de amigos que temos, tanto ‘reais’ quanto ‘virtuais’”, disse Ryota Kanai, um dos pesquisadores da University College London. “A questão interessante agora é saber se estas estruturas mudam com o tempo. Isto nos ajudará a responder à pergunta de se a internet está mudando nossos cérebros”, explica.

Uma região envolvida é a amígdala, que está associada com a memória e as respostas emocionais.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado uma ligação entre o volume de massa cinzenta na amígdala e o tamanho e complexidade das redes sociais do mundo real. Massa cinzenta é o tecido do cérebro onde o processamento mental ocorre.


Três outras áreas do cérebro estavam ligadas com o tamanho da rede online de alguém, mas não com a contagem de amigos do mundo real.

O sulco superior direito temporal tem um papel importante na percepção e pode ser prejudicado no autismo. O giro médio esquerdo temporal é associado a “ler” os sinais sociais, enquanto a terceira área – o complexo direito entorrinal – é pensado para ser importante na memória e navegação.

Geraint Rees, cientista que liderou a pesquisa, disse que pouco se sabe sobre o impacto das redes sociais sobre o cérebro, o que levou a especulações de que a internet é algo ruim para nós.

“Nosso estudo nos ajudará a começar a entender como nossas interações com o mundo são mediadas através de redes sociais”, disse. “Isso deve nos permitir começar a fazer perguntas inteligentes sobre a relação entre a internet e o cérebro – questões científicas, não políticas”.


Embora o estudo tenha encontrado uma ligação entre a estrutura do cérebro humano e o tamanho da rede social online de uma pessoa, não é possível estabelecer causa e efeito.

[BBC]

INTERNET QUÂNTICA CADA VEZ MAIS PRÓXIMA

Ilustração do entrelaçamento de duas memórias quânticas distantes, operando em comprimentos de onda diferentes, usando fótons de telecomunicações transmitidos por fibra óptica.[Imagem: APS/Alan Stonebraker]

Cientistas do mundo todo estão montando rapidamente o quebra-cabeças do processamento e da transmissão de informações quânticas.

Na verdade, cada grupo está criando suas próprias peças que, aos poucos, estão se juntando para mostrar uma paisagem cada vez mais clara e significativa.

Há poucos dias, duas inovações importantes mostraram que, qualquer que seja a plataforma que irá vingar na computação quântica, a manipulação e a transmissão dos qubits é cada vez mais fácil e mais precisa.

Agora, Julia Fekete e seus colegas do Instituto de Ciências Fotônicas, na Espanha, mostraram que a internet quântica é um recurso definitivamente ao alcance da tecnologia atual.

Internet quântica
Pelo menos um tipo de computador quântico já é uma realidade, mas transmitir esses dados a longa distância - em outras palavras, criar uma internet quântica - ainda é um desafio a vencer.

A grande vantagem da internet quântica é que os dados poderão ser trocados de forma totalmente segura.

Os pesquisadores espanhóis criaram uma fonte de luz quântica que cria um fóton compatível com uma memória quântica de estado sólido - um qubit feito de cristais dopados de praseodímio -, e outro fóton no comprimento de onda das telecomunicações, permitindo assim a conexão entre o qubit e a rede de fibras ópticas.

Este é um elemento crítico de um repetidor quântico compatível com o atual sistema de telecomunicações, trazendo para mais próximo do nível prático a criação de uma internet quântica super-segura.

Tudo foi feito usando fibras ópticas comuns.
Em nível de laboratório, as informações quânticas podem ser facilmente transmitidas usando fótons infravermelhos correndo no interior de fibras ópticas.

 No nível prático, porém, os fótons decaem exponencialmente conforme viajam,  limitando as comunicações a uma distância máxima de algo próximo dos 100  quilômetros.

Para resolver essa limitação, é necessário criar repetidores quânticos, dispositivos que possam pegar o fóton que está esmaecendo e "reforçá-lo" - efetivamente, o fóton deve ser teletransportado para que seja "purificado", tornando-se capaz de prosseguir por mais um trecho, até encontrar outro repetidor, e assim por diante.


Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/06/2013

iPad 1.200 ANOS ANTES DA APPLE


Arqueólogos turcos descobriram o que o Discovery News chama de "iPad bizantino". Datado do século 9, a ferramenta de madeira foi encontrada entre um estaleiro de cerca de 37 navios antigos de Istambul.

A medida do "iPad" primordial é de cerca de sete polegadas, mas mais largo e feito de madeira, composto por cinco sobrepostos com painéis retangulares revestidos com cera, segundo o Discovery.

"Yenikapı é um fenômeno com seus 37 navios afundados e diversos produtos orgânicos preservados", Ufuk Kocabas, diretor do departamento de arqueologia marinha e do Projeto Yenikapi de Naufrágios da Universidade de Istambul, disse Hurriyet Daily News. Os cientistas estão escavando o local por dez anos.

O "iPad" teria supostamente sido usado pelo capitão do navio para o uso como uma ferramenta, a caixa de madeira tem uma tampa deslizante que se esconde debaixo de uma placa entalhada.

Quando você desenha na parte de correr, há pequenos pesos utilizados como uma espécie de balança de precisão, uma ferramenta muito sensível utilizada para avaliar ouro, prata e outros metais preciosos e determinar o seu valor. Esta é uma ferramenta importante para um navio mercante. Mas o primeiro 'tablet' da história tinha outros usos também.

Dados escritos em grego esculpidos na cera sugerem que o aparato foi usado para tomar notas e as tiras de couro que suportam as camadas tornam a caixa relativamente portátil também. Nada comparado com iPads modernos, mas, ainda assim, portátil para os padrões do 9o século na Turquia.

O canal Discovery afirma que "equipe de pesquisa da Universidade de Istambul está restaurando o navio, do qual 60% permaneceu em boas condições. O objetivo é deixá-lo em condições de navegar novamente até 2015. A diferença. é que dessa vez o navio contará com tecnologia de ponta da nossa época.

Green Prophet