domingo, 30 de setembro de 2012

CIVILIZAÇÃO MAIA CRÂNIO DE CRISTAL


Em algumas ocasiões, os Antigos refletiam sobre a natureza cristalina de nosso corpo e espírito, pois eles imitavam a forma humana e seus padrões de energia, entalhando em cristal sólido.

Sem dúvida, a mais famosa e enigmática peça de cristal antigo descoberta até agora, é o Crânio de Cristal de Mitchell Hedges. Um dia, em 1927 o explorador F. A. Mitchell Hedges estava limpando o entulho do topo de um templo em ruínas na cidade maia de Lubaantum, localizada nas Honduras britânicas, atualmente Belize, quando sua filha Ana, de 17 anos, que o havia acompanhado, viu algo brilhando na poeira abaixo. Ana encontrou um crânio finamente entalhado e polido, feito de cristal de rocha, em que faltava a parte da mandíbula. Três meses depois, ela localizou a mandíbula numa escavação a 25 pés do primeiro local.

Ele corresponde aproximadamente em tamanho ao crânio humano, com detalhes quase perfeitos, mesmo restaurando o crânio com as proeminências globulares, que são características de uma mulher.

Em 1970, o conservador e restaurador de arte Frank Dorland teve permissão para submeter o crânio de cristal a testes conduzidos nos Laboratórios Hewlet Packard em Santa Clara, Califórnia. Destes testes e de estudos cuidadosos feitos pelo próprio Dorland, o crânio revelou muitas anomalias. Quando submerso em álcool benzílico, com um feixe de luz passando através, tanto o crânio como a mandíbula vieram do mesmo bloco de quartzo. O que impressionou muito as pessoas envolvidas no teste é que eles perceberam que o crânio havia sido entalhado com total desrespeito ao eixo natural do cristal no quartzo.

Na cristalografia moderna, o primeiro procedimento é sempre determinar o eixo, para prevenir fraturas e quebras durante o processo subsequente de moldar a forma. Então, parece que quem fez o crânio empregou métodos pelos quais essas preocupações não são necessárias.

O artista desconhecido também não usou instrumentos metálicos. Dorland não conseguiu encontrar sinais de qualquer metal que deixasse marcas no cristal quando o analisou com um microscópio muito potente. Na verdade, a maioria dos metais não teria sido efetiva, pois o cristal tem uma gravidade específica de 2.65 e um fator de dureza Mhos de 7. Em outras palavras, mesmo um canivete moderno não pode fazer uma marca nele.

A partir de minúsculos padrões no quartzo próximos das superfícies esculpidas, Dorland determinou que o crânio foi primeiramente cinzelado em uma forma rudimentar, provavelmente com o uso de diamantes. O aperfeiçoamento da forma final, a lapidação e o polimento, conforme acredita Dorland, foi feito por inúmeras aplicações de soluções de água e areia de cristal de silicone. O grande problema está em que, se este fosse o processo usado, isso significaria que haveria necessidade de um total de 300 anos terrestres de trabalho contínuo para a confecção do crânio. Devemos aceitar este fato praticamente inimaginável ou admitir o uso de alguma forma de tecnologia perdida na criação do crânio e de que atualmente não há nenhuma tecnologia equivalente.

O enigma do crânio, entretanto, não termina aqui. Os arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente separados da peça do crânio e agem como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica moderna, para canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares. Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que também transferem luz de uma fonte abaixo, para a parte superior do crânio. Finalmente, no interior do crânio, está um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os objetos que são colocados abaixo do crânio são ampliados e aumentam o brilho.

Richard Garvin, autor de um livro sobre os crânios de cristal, acredita que o crânio foi desenhado para ser colocado sobre um feixe de luz voltado para cima. O resultado, com as várias transferências de luz e efeitos prismáticos, iluminaria todo o crânio e faria com que os orifícios se tornassem olhos brilhantes. Dorland realizou experimentos usando esta técnica e relatou que o crânio “se acende” como se estivesse pegando fogo.

Um outro achado sobre o crânio de cristal revela conhecimento de pesos e pontos de fulcro. A peça da mandíbula se encaixa precisamente no crânio por dois orifícios polidos, que permitem que a mandíbula se mova para cima e para baixo.

O próprio crânio pode ser balanceado exatamente onde dois pequenos orifícios são trespassados de cada lado de sua base, que provavelmente antes continham suportes de suspensão. O equilíbrio nestes pontos é tão perfeito que a menor brisa faz com que o crânio balance para a frente e para traz, com a mandíbula abrindo e fechando como contra-peso. O efeito visual é o de um crânio vivo, falando e articulando.

A questão, é claro, é - para que propósito isto serve? Ele foi apenas desenhado pelo seu artista como um brinquedo inteligente ou peça de conversação ou ainda, como acredita Dorland, ele seria usado como um instrumento oracular, através dos estranhos fenômenos associados ao crânio de cristal, que desafiam explicações lógicas.

Observadores relataram que, por razões desconhecidas, o crânio mudará de cor. Às vezes, a parte frontal do crânio fica enevoada, parecendo algodão branco. Outras vezes ele se torna perfeitamente claro, como se o espaço interior desaparecesse num vácuo. Num período de 5 a 6 minutos, um ponto escuro frequentemente começa a se formar no lado direito e lentamente escurece todo o crânio, depois vai desaparecendo, tão misteriosamente como chegou.

Outros observadores viram cenas estranhas refletidas nos orifícios dos olhos, cenas de edifícios e outros objetos, mesmo quando o crânio está apoiado sobre um fundo preto. Outros ainda ouviram ruídos emanando de dentro e, ao menos em uma ocasião, um brilho distinto rodeou o crânio como uma aura por mais de seis minutos, sem que houvesse qualquer fonte de luz conhecida.

A soma total do crânio parece alterar todos os 5 sentidos físicos do cérebro. Há mudanças de cor e de luz, ele emite odores, cria sons, proporciona sensações de calor e de frio para aqueles que o tocam, mesmo quando o cristal havia permanecido a um temperatura física de 21°C sob todas as condições e produziu até sensações de sede e às vezes de gosto em poucos casos. Dorland é de opinião que o que está ocorrendo em todos estes fenômenos é que o “cristal estimula uma parte desconhecida do cérebro, abrindo uma porta psíquica para o absoluto”. Ele observa: “os cristais emitem continuamente ondas de rádio. Desde que o cérebro faz a mesma coisa, eles interagem naturalmente”. Ele percebeu também que ocorrências periódicas no crânio de cristal são devidas às posições do Sol, da Lua e dos planetas no céu.

A pesquisadora Marianne Zezelic concorda que o crânio foi usado primariamente para estimular e amplificar as capacidades psíquicas nos que o manuseavam. Ela observa: “O cristal serve como um acumulador de magnetismo terrestre. Quando se olha fixamente o cristal, os olhos entram numa relação harmônica, estimulando o magnetismo coletado naquela porção do cérebro conhecida como cerebelo. O cerebelo portanto se torna um reservatório de magnetismo que influencia a qualidade do fluxo magnético através dos olhos, originando assim um fluxo contínuo de magnetismo entre o observador e o cristal. A quantidade de energia que entra no crânio eventualmente aumenta numa tal proporção que afeta os polos do cérebro, uma região que se estende logo acima dos olhos, contribuindo para o fenômeno psíquico”.

Indo além, Tom Bearden, um especialista no campo de estudos psicotrônicos, acredita que, em mãos de um mediador qualificado e focalizador mental, o crânio de cristal também serviu, não somente como veículo para transformar o campo de energia vital em energia eletromagnética e noutros efeitos físicos, mas também auxiliou na cura, pela alteração de sua ressonância cristalina para combinar com as frequências da mente e do corpo do paciente, e afetando as energias curadoras no crânio, que então se manifestariam no campo áurico do paciente. O crânio seria usado portanto como um amplificador e um transmissor de forças de energias psíquicas e da terra (telúricas).

Observando a soma total de habilidades e conhecimento incorporados a respeito do crânio Mitchell-Hedges, a ciência moderna tropeça na maneira de explicar isto. O autor Richard Garvin sumarizou os achados com estas palavras: “É virtualmente impossível hoje – num tempo em que os homens escalaram montanhas na lua – duplicar este achado. Somente as lentes, os tubos de luz e os prismas, apresentam uma competência tecnológica que a raça humana adquiriu apenas recentemente. Na verdade, não há ninguém no globo atualmente que poderia tentar duplicar a escultura. Não seria uma questão de aptidão, paciência e tempo. Simplesmente seria impossível. Como um cristalógrafo da Hewlett-Packard disse: “Essa coisa simplesmente não poderia existir”.

Mas existe e enquanto não podemos explicar esses crânios de cristal em termos de qualquer forma de tecnologia conhecida, podemos explicá-los somente como produto de uma tecnologia muito mais adiantada que a nossa, mas que desapareceu e foi esquecida há muito tempo – a tecnologia de uma Idade de Ouro.

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