quinta-feira, 14 de julho de 2011

MACHU PICCHU LUZ DO SOL REVELA DESENHOS OCULTOS

Os construtores de Machu Picchu, no sudeste do Peru, deixaram ocultos desenhos de condores, alpacas e lhamas em sua estrutura que só podem ser vistos sob os raios do sol e em determinadas épocas do ano.

Há mais de 600 anos, os artífices da cidadela "foram guiados pelos astros, pelas montanhas e pelos rios" para escolher o local exato da construção do Machu Picchu, pois se tratava de um lugar "estratégico" para os incas.

De acordo com os vestígios encontrados em Machu Picchu, um dos principais usos do local era para o "culto à terra" porque, em seus mil metros de plataformas de estação, os incas desenvolveram um centro de pesquisa para o melhoramento de sementes e cultivos, afirma Milla.

Em segundo lugar, acrescentou o especialista, o santuário arqueológico era "um centro de peregrinação" onde se mostrava o Cosmos a uma elite, além de "um observatório astronômico".

"A cultura andina é cosmocêntrica, onde tudo faz parte de uma harmonia integrada e os seres constituem uma família", disse Milla, autor da pesquisa "O Código Secreto de Machu Picchu".

Jornal Folha de São Paulo

TAILÂNDIA QUER PROIBIR TATUAGEM BUDISTA EM TURISTA ESTRANGEIRO


O turista deixará a Tailândia com seu corpo menos decorado a partir da entrada em vigor de uma norma do governo que prevê proibir tatuar o estrangeiro com desenhos religiosos budistas.

O motivo alegado é o uso "irrespeitoso" que se faz dos símbolos. A medida preocupa os tatuadores em Bancoc e outros lugares do país.

Um dos defensores da medida é o ministro tailandês de Cultura, que expressou nesta semana sua oposição a que turistas estrangeiros usem imagens de Buda ou ainda do deus com forma de elefante Ganesha.

A cada ano, milhares de estrangeiros aproveitam sua visita à Tailândia para tatuar algum desenho no corpo, principalmente a imagem de Buda.

Segundo as autoridades, muitas vezes o local da tatuagem é em zonas do corpo consideradas "impuras", o que constituiria uma ofensa aos fiéis.

A sociedade budista julga como "suja" a parte do corpo que vai desde a cintura até os pés, de modo que representações religiosas nos quadris, glúteos ou membros inferiores não seriam adequadas.

No entanto, defende-se um tatuador: "Nós respeitamos o budismo e, se um estragneiro quer uma tatuagem budista na panturrilha [batata da perna], explicamos porque não podemos fazer isso, e sempre costumam entender".

É o que diz Plat, dono de um pequeno posto de tatuagens e piercings do bairro de Khao San, importante ponto de turismo jovem na capital.

A demanda por este tipo de lembrança cresceu de forma abrupta em 2004, quando a atriz norte-americana Angelina Jolie se tatuou no país de um grande tigre e um símbolo de proteção budista nas costas.

Jornal Folha de São Paulo